domingo, 12 de fevereiro de 2012


Líderes e Líderes


   Com o grande sucesso da visão celular no Brasil, não é muito difícil de se ouvir a expressão: Você é um lider de êxito. Essa frase de tão mal utilizada, tem tido péssimos resultados, no que tange o sucesso de um verdadeiro líder. Más o que é ser um verdadeiro líder? Um líder não é um primeiro plano um super herói desocupado, um verdadeiro sem o que fazer! Na verdade um grande lídrer ou um pequeno líder são pessoas muito ocupadas. Nos livo  Nos passos do Profeta, de Dawid Alves, fica clara a relação entre o chamado à liderar, que é beeeeeeem diferente do chamado simples de cumprir o "Ide", e a pessoa em si, como um representante de uma grende empresa de sucesso. Ninguém recrutaria para uma grande empresa alguém que nãi tivesse ao menos interiormente uma forte expressão por onde passa. Nenhuma empresa recrutaria para si, um desocupado ou um simples expectador dos eventos da vida. Um líder no reino de Deus, deve ser alguém que o represente bem por onde quer que passe. Más não é só isso! Um grande líder ou um pequeno líder deve ser portador de uma habilidade natural de magnetismo, para atrair pessoas. Tem que ter carisma, sociabilidade, tolerância e conhecimento, mais antes de tudo carisma. Muitas pessoas, principalmente alguns que se dizem líderes, qurem ganhar a força a vontade das pessoas, obrigando-as por meio de meras persuasões que até mesmo contradizem a palavra de Deus. O máximo que o senhor Jesus fazia era perguntar: o que queres que eu te faça?  Já pensou se você fosse obrigado a ser um líder? Seria no mínimo improdutivo! Não é isso que o Reino de deus precisa. Precisamos nos alistar voluntariamente, com amor e paixão, que na verdade é o que move, pois muito se fala do amor, porém o fogo esta na paixão que enquanto arde move as mais difíceis peças do jogo da vida. Se você ainda não se viu com um verdadeiro líder, alguém realmente impressionante aos olhos de Deus e não de homens, talvez você está repleto de amor e vazio de paixão. 
Ame-se incansavelmente, pois Jesus nos ordenou amar ao próximo como a sim mesmo, como poderei amá-lo se me desprezo? Aí estão resumidos os nossos insucessos constantes!


por
Antônio Carlos Actis Júnior

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


Um pouco mais sobre o Mestre dos Mestres...
Muitas pessoas, incluindo intelectuais, comportam-se com elegância quando o mundo os aplaude,
mas perturbam-se e reagem impulsivamente quando os fracassos e os sofrimentos cruzam as avenidas de suas vidas. Não conseguem superar suas dificuldades nem mesmo extrair lições de suas intempéries.
Houve um homem que não se abalava quando contrariado. Jesus não se perturbava quando seus
seguidores não correspondiam às suas expectativas. Diferente de muitos pais e educadores, ele usava
cada erro e dificuldade dos seus íntimos não para acusá-los e diminuí-los, mas para que revisassem suas próprias histórias. O mestre da escola da vida estava menos preocupado em corrigir os comportamentos exteriores e mais preocupado em estimulá-los a pensar e a expandir a compreensão dos horizontes da vida.
Era amigo íntimo da paciência. Sabia criar uma atmosfera agradável e tranqüila, mesmo quando o
ambiente à sua volta era turbulento. Por isso dizia: “Aprendei de mim, pois sou manso e humilde...”.
Sua motivação era sólida. Tudo ao seu redor conspirava contra ele, mas absolutamente nada abatia
seu ânimo. Ainda não havia passado pelo caos da cruz. Sua confiabilidade era tão sólida, que de antemão proclamava a vitória sobre uma guerra que ainda não tinha travado e que, o que é pior, enfrentaria sozinho e sem armas. Por isso, apesar de ser ele quem devesse ser confortado pelos seus discípulos, ainda conseguia reunir forças para animá-los momentos antes de sua partida, dizendo: “Tende bom ânimo, eu venci o mundo”.
Muitos psiquiatras e psicólogos possuem lucidez e coerência quando discorrem sobre os conflitos
dos seus pacientes, mas quando tratam dos seus próprios conflitos, perdas e fracassos, não poucos têm sua estrutura emocional abalada e fecham as janelas da sua inteligência. Nos terrenos sinuosos da existência é que a lucidez e a maturidade emocional são testadas.

Ao longo da minha experiência como profissional de saúde mental e como pesquisador da
psicologia e educação, estou convencido de que não existem gigantes no território da emoção. Podemos liderar o mundo, mas temos enormes dificuldades em administrar nossos pensamentos nos focos de tensão. Muitas vezes temos comportamentos descabidos, desnecessários e ilógicos diante de
determinadas frustrações. O mestre da escola da vida sabia das limitações humanas, sabia que nos é difícil gerenciar nossas reações nas situações estressantes. Tinha consciência de que facilmente erramos e de que facilmente punimos a nós mesmos ou aos outros. Entretanto, queria de todo modo aliviar o sentimento de culpa que esmagava a emoção e criar um clima tranqüilo e solidário entre os seus discípulos. Por isso, certo dia, ensinou-os a se interiorizarem e orarem, dizendo: “Perdoai as nossas ofensas assim como temos perdoado aqueles que nos têm ofendido”.

Quem vive sob o peso da culpa fere continuamente a si mesmo, torna-se seu próprio carrasco e, de
outro lado, quem é radical e excessivamente crítico dos outros torna-se um “carrasco social”.
Na escola da vida não há graduação. Quem nela se “diploma” faz perecer sua criatividade, na
medida em que não mais possui a capacidade de ficar assombrado com os mistérios que a norteiam.
Tudo se torna comum para ele, nada havendo que o anime e o instigue. Nessa escola, o melhor aluno não é aquele que tem consciência do quanto sabe, mas do quanto não sabe. Não é aquele que proclama a sua perfeição, mas o que reconhece suas limitações. Não é aquele que proclama a sua força, mas o que educa a sua sensibilidade.

Todos temos momentos de hesitação e insegurança. Não há quem não sinta o medo e a ansiedade em
determinadas situações. Não há quem não se irrite diante de determinados estímulos. Todos temos
fragilidades. Só não as enxerga quem é incapaz de viajar para dentro de si mesmo. Uns derramam
lágrimas úmidas; outros, secas. Uns exteriorizam seus sentimentos; outros, numa atitude inversa, os
represam. Alguns, ainda, superam com facilidade determinados estímulos estressantes, parecendo
inabaláveis, mas tropeçam em outros aparentemente banais.

Diante da sinuosidade da vida, como podemos avaliar a sabedoria e a inteligência de alguém:
quando o sucesso lhe bate à porta ou quando enfrenta o caos?
É fácil expressar serenidade quando nossas vidas transcorrem num jardim, difícil é quando nos
defrontamos com as dores da vida. Os estágios finais da vida de Cristo foram pautados por dores e
aflições. Teria ele conservado seu brilho intelectual e emocional nas suas causticantes intempéries?

O mestre brilhou na adversidade: uma síntese das funções da sua inteligência
No primeiro livro estudamos a inteligência insuperável de Cristo. Ele não freqüentou escola, era um
simples carpinteiro, mas para nossa surpresa expressou as funções mais ricas da inteligência: era um
especialista na arte de pensar, na arte de ouvir, na arte de expor e não impor as idéias, na arte de pensar antes de reagir. Era um maestro da sensibilidade e um agradável contador de histórias. Sabia despertar a sede do saber das pessoas, vaciná-las contra a competição predatória e contra o individualismo, estimulá-las a serem pensadoras e a desenvolver a arte da tolerância e da cooperação social. Além disso, era alegre, tranqüilo, brando, lúcido, coerente, estável, seguro, sociável e, acima de tudo, um poeta do amor e um excelente investidor em sabedoria nos invernos da vida.
Cristo foi visto ao longo dos séculos como um sofredor que morreu na cruz. Tal conceito é pobre e
superficial. Temos de analisá-lo na sua grandeza. Apenas no parágrafo anterior listei vinte características notáveis da sua inteligência. Quem na história expressou as características do mestre de Nazaré?
Raramente alguém reúne meia dúzia dessas características em sua própria personalidade. Elas são
universais, por isso foram procuradas de forma incansável pelos intelectuais e pensadores de todas as
culturas e sociedades.
Apesar de Cristo ter possuído uma complexa e rica personalidade, dificilmente alguém fala
confortavelmente dele em público, tal como nas salas de aula de uma universidade ou numa conferência de recursos humanos. Sempre que nele se fala há o receio de que se esteja vinculando-o a uma religião.
Entretanto, é necessário discorrer sobre ele de maneira aberta, desprendida e inteligente. Aquele que teve a personalidade mais espetacular de todos os tempos tem de ser investigado à altura que merece. Porém, infelizmente, até nas escolas de filosofia cristã, sua vida e sua inteligência são pouco investigadas, quando muito são ensinadas nas aulas de ensino religioso.
Há pouco tempo, minha filha mais velha mostrou-me um livro de história geral. Por estranho que
pareça, este livro resumiu em apenas uma frase a vida daquele que dividiu a história da humanidade.
Como isto é possível? Nele, apenas relata-se que Jesus havia nascido em Belém na época do imperador romano Augusto e morrido na época de Tibério. Nem os livros de história o honram.
A superficialidade com que a história tratou Jesus Cristo, bem como outros homens que brilharam
na sua inteligência, é um dos motivos que conduzem os jovens de hoje a não crescer, em sua maioria,
no rol dos que pensam.
Os educadores não têm conseguido extrair o brilho da sabedoria de Cristo. Não conseguem inseri-lo
nas aulas de história, de filosofia, de psicologia. Eles são tímidos e contraídos, não conseguem dizer aos alunos que irão discorrer sobre Jesus sem uma bandeira religiosa, mas ressaltando a sua humanidade e sua complexa personalidade. Eu realmente creio que, mesmo numa escola que despreza qualquer valor espiritual, como aconteceu na Rússia, o ensino sistemático da história de Cristo poderia revolucionar a maneira de pensar dos seus alunos.
Até mesmo nas escolas de filosofia budista, hinduísta, islamita, judia, se fossem ensinadas as
características fundamentais da inteligência do mestre de Nazaré, tanto aos alunos do ensino
fundamental como aos do ensino médio e universitário, os estudantes teriam mais condições de se
tornarem pensadores, poetas da vida, homens que irrigariam a sociedade com solidariedade e sabedoria.
Cristãos em cavernas

      Diariamente muitos de nós cristãos nos escondemos em lugares chamados comumente nas igrejas de zonas de conforto. Más a verdade é que esses lugares (refúgios pscicológicos) nada tem haver com zonas de conforto, e mais se assimilam com cavernas, que eram utilizadas na antiguidade para a fuga daqueles que se encontravamem erro junto a sociedade ou desespero por algo ter dado errado.
Leia abaixo, um pequeno estudo levantado sobre o que a bíblia diz desses lugares. Reflita e decida mudar-se de lá imediatamente! Deus abençoe e boa leitura ...

Texto base: 1 Re 19.1-18

Introdução: Elias havia acabado de extirpar de Israel a trágica influencia idólatra dos 450 profetas de Baal e dos 400 profetas do poste ídolo (1 Re 18.19-40). Também, pela oração da fé, trouxe chuva sobre a terra, a qual, pelo espaço de três anos e meio, sofria uma seca sem precedentes (1 Re 18.41,42).
O vigor de Elias é fantasticamente demonstrado pelo fato de ele ter corrido à frente do carro de Acabe (v.46), cerca de vinte e cinco quilômetros.
Ao chegar em Jezreel, Elias soube que Jezabel tencionava matá-lo (v.1,2). Esta ameaça desencadeou no profeta uma sequencia inevitável de atitudes depressivas. Normalmente, sempre que nos vemos ameaçados por qualquer coisa, assumimos as mesmas atitudes. A ameaça pode ser a possibilidade de falência, o termino de um relacionamento, perda do vestibular, a intriga de um vizinho, uma injustiça, uma enfermidade, até mesmo um trabalho de macumba feito contra você.
É incrível como um homem que tinha tido as experiências que Elias teve viesse a se intimidar por algo tão pequeno, em proporção aos desafios que já tinha vencido.

1. Quando nos sentimos ameaçados, temos uma atitude parecida com a de Elias.
1.1. Preocupação com a vida material: “Temendo, pois, Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi, e chegou a Berseba, que pertence a Judá; e ali deixou o seu moço” (v.3).
1.2. Abandono da comunhão: “deixou o seu moço” (v.3).
1.3. Desinteresse pela vida: “Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais” (v.4). Quando a vida perde o sabor, perde o sentido, sempre que nos preocupamos de maneira excessiva com a nossa sobrevivência, quase sempre acabamos perdendo o interesse pela vida. Isto pode nos levar a uma caverna espiritual.

2. O que a caverna simboliza?
2.1. Fuga religiosa – A caverna era em Horebe, o Monte de Deus. Tem gente que vem à igreja não por causa de Jesus, mas para se esconder de atrás de uma religiosidade, de uma máscara.
2.2. Mania de perseguição – São pessoas que só vêem as sombras inimigas e perigo e ameaças em tudo.
2.3. Autopiedade – Elias se sentia um coitado perseguido, decepcionado, por isto, foi para caverna.

3. As lições do texto
3.1. O senhor manda sair: “Disse-lhe Deus: Sai e põe-te neste monte perante o Senhor. Eis que passava o Senhor; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do Senhor, porém o Senhor não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto” (V.11).
3.2. Deus não nos planejou para depressão ou desanimo: “Ali, entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio a palavra do Senhor e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? (v.9)”.
3.3. Quando estamos deprimidos não ouvimos a Deus: “cicio”, no hebraico significa murmúrio – “depois do terremoto, um fogo, mas o Senhor não estava no fogo; e, depois do fogo, um cicio tranquilo e suave” (v.12).
3.4. Nossa vocação é para sermos elementos de unção na vida das pessoas: “Disse-lhe o Senhor: Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e, em chegando lá, unge...” (v.15).
3.5. Deus está sobre os nossos inimigos, pois foi Ele mesmo quem ungiu os reis que destruiriam as ameaças feitas a Elias – “Disse-lhe o Senhor: Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e, em chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria. A Jeú, filho de Ninsi, ungirá rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar. Quem escapar à espada de Hazael, Jeú o matará; quem escapar à espada de Jeú, Eliseu o matará” (vs.15-17).
3.6. Podemos nos consolar, quando perseguidos, com a nossa irmandade espalhada pelo mundo: “Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou” (v.18). Veja também: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo” (1 Pe 5.7-9).

Conclusão: Existem depressões com causa orgânica que devem ser tratadas por profissionais habilitados, porém existem causas que não são orgânicas e sim emocionais ou espirituais que precisam ser tratadas como tal. Sendo que o primeiro passo depende de nós, não podemos nos deixar levar pela autopiedade ou autocomiseração. Veja o que Deus disse a Elias: “venha para fora”, isto é, saia da caverna.
Texto adaptado do original de autoria do Pr. Caio Flávio